Mielite transversa

A mielite transversa é um distúrbio neurológico causado pela inflamação da medula espinhal. Os ataques de inflamação podem danificar a mielina, a substância isolante gordurosa que cobre as fibras nervosas, interrompendo as comunicações entre os nervos da medula espinhal e o resto do corpo. Isso pode causar dor ou outros problemas sensoriais, fraqueza ou paralisia dos músculos e disfunção da bexiga e intestino.

A perda da função da medula espinhal pode ocorrer por várias horas a várias semanas. Muitas pessoas terão apenas um episódio, mas algumas podem ter recorrência. A mielite transversa pode ser um sinal inicial de esclerose múltipla.

Informação adicional

Quão comum é a mielite transversa?

Cerca de 1.400 novos casos de mielite transversa são diagnosticados a cada ano nos EUA, e aproximadamente 33.000 americanos vivem com algum tipo de deficiência resultante do distúrbio.

Quem pode ter mielite transversa?

A mielite transversa pode afetar pessoas de todas as idades, mas há um aumento da incidência entre as idades de 10 e 19 anos e entre 30 e 39 anos.

Como a mielite transversa é diagnosticada?

Os testes a seguir podem ajudar a descartar outros distúrbios e identificar a causa da mielite transversa:

Ressonância magnética

Punção lombar

Exames de sangue

Outras condições que podem produzir sintomas semelhantes aos da mielite transversa incluem:

Tumores da coluna ou medula espinhal

Malformações vasculares da medula espinhal

Disco intervertebral herniado ou abaulado

Abscesso espinhal

Estenose espinal

Sintomas de mielite transversa

Os sintomas se desenvolvem rapidamente ao longo de várias horas a várias semanas. Quase metade das pessoas com mielite transversa apresentam os piores sintomas em 24 horas. Os primeiros sintomas comuns incluem:

Fraqueza ou paralisia dos membros começando nas pernas e subindo pelo corpo

Perturbações sensoriais, como dormência ou sensibilidade ao toque

Disfunção intestinal e da bexiga

Dor nas costas

Sentindo que algo está enrolado em seu estômago e parte inferior das costas

Tratamentos para mielite transversa

A terapia inicial e mais eficaz para a mielite transversa é o tratamento com esteróides. 

Se você não responder aos esteróides, seu médico pode recomendar uma troca de plasma.

A maioria das pessoas com mielite transversa se recupera pelo menos parcialmente, mas algumas pessoas com crises graves podem ficar com deficiências graves. Se você tiver dificuldade em realizar tarefas diárias após um ataque, a neuro-reabilitação pode ajudá-lo a recuperar algumas funções perdidas.

Os medicamentos podem ser prescritos para controlar os sintomas, como dor crônica, e prevenir ataques recorrentes.

Sofrendo com fraqueza ou dormência? A mielite transversa pode ser a causa. O Dr. Eberval Gadelha oferece diagnóstico e tratamento especializados. Agende sua consulta.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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