Cirurgia Transesfenoidal

A cirurgia transesfenoidal é o procedimento mais comum para a remoção de um tumor da glândula pituitária. Em vez de abrir o crânio em uma craniotomia tradicional, o neurocirurgião atinge o tumor pelas vias nasais e seio esfenoidal. Essa abordagem menos invasiva permite que o neurocirurgião evite estruturas cerebrais importantes acessando a glândula pituitária por baixo do cérebro. A cirurgia transesfenoidal não deixa cicatriz visível, minimiza o risco de complicações e permite uma recuperação mais rápida.

O neurocirurgião faz uma pequena incisão na parede posterior das passagens nasais para entrar no seio esfenoidal e, em seguida, abrir a sela túrcica, a cavidade óssea que contém a glândula pituitária. Um tubo fino com uma luz e uma câmera na ponta, chamado endoscópio, permite ao cirurgião ver através da pequena incisão e visualizar o campo operatório ampliado em uma tela de televisão.

Para que é utilizada a Cirurgia Transesfenoidal?

A cirurgia transesfenoidal é usada para tratar tumores que surgem da glândula pituitária. A glândula pituitária é um órgão do tamanho de uma ervilha localizado na base do cérebro e acima da parte interna do nariz. Ele regula a maioria dos hormônios do corpo.

Os tumores hipofisários quase sempre são tumores benignos (não cancerosos) chamados adenomas. Embora os adenomas hipofisários não se espalhem para outras partes do corpo como tumores malignos (cancerosos), eles ainda podem causar muitos problemas se não tratados. Alguns tumores hipofisários são tumores “funcionais”, o que significa que secretam hormônios. A superprodução de certos hormônios pode causar doenças como acromegalia e doença de Cushing. Os tumores que não secretam hormônios, chamados de tumores “não funcionantes”, podem aumentar de tamanho e pressionar outras partes do cérebro, causando sintomas como dores de cabeça e perda de visão.

Sou um bom candidato para cirurgia transesfenoidal?

Você pode ser um bom candidato para a cirurgia transesfenoidal se tiver um tumor hipofisário. A cirurgia geralmente é a primeira linha de tratamento para tumores hipofisários funcionantes e não funcionantes. No entanto, os tumores secretores de prolactina são inicialmente tratados com terapia médica, pois costumam responder bem a medicamentos que bloqueiam a produção de prolactina. Se você tiver um pequeno tumor não funcionante que não esteja causando sintomas, seu médico poderá monitorar o crescimento do tumor com exames de ressonância magnética antes de prosseguir com a cirurgia. Raramente, uma craniotomia é necessária para remover um tumor hipofisário.

Consulte um neurocirurgião para mais informações.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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