Rizotomia por Radiofrequência – tratamento não invasivo da dor

Dor crônica é uma condição debilitante e gerenciar o sofrimento pode ser uma tarefa difícil.

Os tratamentos comuns, como fisioterapia e analgésicos são eficazes para muitas pessoas que buscam alívio da dor crônica. Mas infelizmente não há uma resposta única para lidar com a dor. Talvez você tenha tentado analgésicos para aliviar sua dor. Talvez você tenha se submetido a uma cirurgia invasiva. Talvez essa não tenha sido a resposta que você estava procurando. Talvez o tratamento por radiofrequência, também chamado de rizotomia, possa ser sua solução. Entretanto, é necessário uma história clínica detalhada e um exame neurológico meticuloso para definir os reais benefícios deste procedimento

Este procedimento foi desenvolvido para ser uma alternativa para pessoas cuja dor não melhorou com medicação ou terapia ou que não são candidatas ao tratamento cirúrgico aberto. A quantidade de alívio da dor varia de pessoa para pessoa, mas pode durar meses ou até anos, com excelente qualidade de vida.

A técnica utiliza energia térmica para impedir que os nervos das facetas da coluna enviem sinais de dor ao cérebro. O calor destrói as fibras nervosas, desativando efetivamente sua capacidade de enviar sinais de dor. Sem nervos, sem sinais, sem dor nas costas.

Usando exames de imagem como guia, seu médico inserirá uma sonda nas áreas nervosas que causam dor. Quando a sonda está no lugar, ela é conectada a um gerador de radiofrequência, que cria uma corrente de alta frequência que gera calor direcionado suficiente para aliviar a dor.

Como a rizotomia é um procedimento minimamente invasivo, o risco de complicação durante ou após o procedimento é relativamente baixo. O tempo de recuperação também é reduzido significativamente, o que significa que o paciente recupera a função mais cedo e faz um retorno mais rápido à sua vida cotidiana.

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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