O que é um aneurisma?


Um aneurisma é uma protuberância anormal que se desenvolve na parede de uma artéria, semelhante a um balão inflado. Essa dilatação ocorre devido ao enfraquecimento da parede arterial, tornando-a suscetível à ruptura e sangramento. Aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas são mais comuns em áreas de alta pressão sanguínea, como o cérebro e a aorta.

Onde os aneurismas são mais comuns?
Embora possam surgir em qualquer artéria, os aneurismas são mais frequentemente encontrados em três locais principais: o cérebro (aneurismas cerebrais), a aorta (a maior artéria do corpo, que transporta sangue do coração para o resto do corpo) e as artérias do abdome.

Quais são os sintomas de um aneurisma?
Muitos aneurismas não apresentam sintomas até que se rompam, tornando-os uma condição silenciosa e perigosa. No entanto, aneurismas maiores ou em locais específicos podem causar sintomas como dor persistente na área afetada, sensação de pulsação anormal, visão turva (no caso de aneurismas cerebrais) ou dor abdominal (em aneurismas abdominais).

O que acontece quando um aneurisma se rompe?
O rompimento de um aneurisma é uma emergência médica grave, pois causa sangramento interno intenso. Os sintomas de ruptura incluem dor súbita e intensa, náusea, vômito, rigidez no pescoço, perda de consciência e, em casos graves, pode levar à morte.

Quais são os fatores de risco para aneurismas?
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento de aneurismas, incluindo hipertensão arterial descontrolada, tabagismo, histórico familiar da condição, idade avançada (acima de 60 anos), doenças como aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas artérias) e infecções.

Como os aneurismas são diagnosticados?
O diagnóstico de aneurismas é feito principalmente por meio de exames de imagem, como angiografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Esses exames permitem visualizar as artérias e identificar a presença de aneurismas, além de avaliar seu tamanho e localização.

Como os aneurismas são tratados?
O tratamento dos aneurismas varia de acordo com o tamanho, localização e risco de ruptura. Em alguns casos, pode ser recomendado o monitoramento regular do aneurisma por meio de exames de imagem. Para aneurismas maiores ou com alto risco de ruptura, as opções de tratamento incluem cirurgia aberta para reparo ou clipagem do aneurisma, ou embolização endovascular, um procedimento minimamente invasivo que utiliza cateteres para bloquear o fluxo sanguíneo para o aneurisma.

É possível prevenir aneurismas?
Embora nem todos os aneurismas sejam preveníveis, adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente o risco. Isso inclui controlar a pressão arterial, evitar o tabagismo, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e realizar check-ups médicos periódicos, especialmente se houver histórico familiar de aneurismas.

O que devo fazer se suspeitar que tenho um aneurisma?
Se você apresentar sintomas como dor intensa e súbita, especialmente na cabeça ou no abdome, ou se tiver fatores de risco para aneurismas, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para prevenir complicações graves e potencialmente fatais.

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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