Cisto de Rathke

Os cistos fissurados de Rathke são formações benignas e não tumores verdadeiros. Em vez disso, eles assumem a forma de uma bolsa cheia de líquido conhecida como cisto.

Acredita-se que os cistos fissurados de Rathke se formem durante o desenvolvimento embriológico a partir de um precursor de desenvolvimento da glândula pituitária, chamado bolsa de Rathke. À medida que o desenvolvimento prossegue no útero, o centro oco da bolsa do Rathke se reduz a uma cavidade estreita chamada fenda. Normalmente, essa fenda continua a regredir e depois desaparece, formando a parte anterior ou frontal da hipófise.

Se a bolsa de Rathke não fechar completamente, um cisto de fenda de Rathke pode se formar. O exterior do cisto é uma membrana fina e transparente, enquanto o interior é preenchido com fluido.

Informação adicional

Quão comuns são os cistos de fenda de Rathke?

Os cistos de Rathke sintomáticos representam menos de um por cento de todos os tumores que surgem no cérebro.

Como os cistos de Rathke são diagnosticados?

Os cistos de Rathke assintomáticos (não produzem sintomas) às vezes são encontrados em imagens de ressonância magnética (MRI) ou tomografia computadorizada (TC) solicitados para outras doenças ou lesões.

Se seus sintomas sugerirem um cisto de Rathke ou outro distúrbio hipofisário, seu médico solicitará exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, para determinar a presença e localização do cisto. Os exames de sangue também podem ser realizados para determinar quais efeitos, se houver, o cisto está tendo sobre a glândula pituitária.

Normalmente, a ressonância magnética é superior à TC para diagnosticar um cisto de Rathke. No entanto, a TC ainda pode ser útil porque é melhor para detectar vestígios de cálcio em várias estruturas do corpo. A presença de um cisto calcificado próximo à hipófise pode levar a um diagnóstico diferente – provavelmente um craniofaringioma.

Um cisto de Rathke é perigoso?

Os cistos f de Rathke são formações não cancerosas e geralmente não são perigosos. No entanto, eles podem afetar a qualidade de vida se pressionarem os nervos ópticos ou a glândula pituitária.

Um cisto de fenda de Rathke é um tumor cerebral?

Não, um cisto de Rathke é uma bolsa cheia de líquido conhecida como cisto e não é considerada um tumor verdadeiro. Acredita-se que esses cistos sejam congênitos, o que significa que estão presentes no nascimento.

Um cisto hipofisário pode causar dores de cabeça?

Sim, dores de cabeça são um dos sintomas mais comuns de um cisto de Rathke. Outros sintomas podem incluir alterações na visão e diabetes insípido.

Sintomas de cisto de Rathke

A maioria dos cistos de Rathke não produz sintomas perceptíveis. Na verdade, é comum eles passarem despercebidos até que sejam descobertos acidentalmente em uma imagem de ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) realizada por outro motivo.

Quando um cisto de Rathke causa sintomas, os mais comuns são os seguintes:

Perturbações visuais (cerca de 47 por cento dos casos sintomáticos)

Diabetes insípido (mais comum em mulheres)

Secreção leitosa dos seios

Dores de cabeça

Tratamentos para cisto de Rathke

Observação

Se você não estiver apresentando nenhum sintoma decorrente do cisto de Rathke, pode ser melhor simplesmente observar o cisto ao longo do tempo e ficar atento ao início dos sintomas. É possível que você viva toda a sua vida e nunca experimente os sintomas de seu cisto de fenda de Rathke intacto.

Cirurgia

A cirurgia é a melhor forma de tratamento. A ressecção radical ou total do cisto raramente é indicada porque isso pode causar danos à glândula pituitária. Em vez disso, o cirurgião removerá uma pequena porção da membrana que envolve o cisto e drenará seu conteúdo. O conteúdo do cisto não é infeccioso ou tóxico e não prejudica a glândula pituitária ou os tecidos ao seu redor.

Seu cirurgião terá acesso à região hipofisária por meio da abordagem transesfenoidal – assim chamada porque a rota atravessa, seu osso esfenoidal. Este osso está localizado atrás do nariz, principalmente dentro do crânio.

Usando instrumentos cirúrgicos precisos, o cirurgião fará uma incisão através da cavidade nasal para criar uma abertura no osso esfenoidal. Assim que o cirurgião tiver acesso ao seio esfenoidal, a área cheia de ar atrás do osso esfenoidal, outras incisões serão feitas até que um orifício seja criado na sela túrcica – o osso que protege e protege a glândula pituitária.

Assim que seu cirurgião colocar o cisto de Rathke no campo operatório, a remoção parcial e a drenagem do cisto podem prosseguir. 

Há dois tipos de cirurgia para cistos de fenda de Rathke, microcirurgia e cirurgia endoscópica:

A microcirurgia usa um microscópio cirúrgico poderoso para ajudar o cirurgião a distinguir entre estruturas minúsculas dentro e ao redor da glândula pituitária.

A cirurgia endoscópica usa pequenos tubos e uma pequena câmera para ajudar o cirurgião a remover o cisto em pequenos pedaços.

Ambos visam minimizar o trauma ao tecido ao redor da glândula pituitária, ao mesmo tempo que facilitam uma recuperação rápida com o mínimo possível de dor ou desconforto. Cada técnica possui suas próprias vantagens e desvantagens inerentes, e seus cirurgiões trabalharão com você para ajudar a determinar qual é a melhor opção para você.

Cistos de Rathke são formações benignas que podem afetar a glândula pituitária. O Dr. Eberval Gadelha oferece diagnóstico e tratamento especializados. Agende sua consulta.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

Contatos

Irene Aparecida Davi Rodrigues
Irene Aparecida Davi Rodrigues
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Profissional de alto gabarito...super competente, generoso, dedicado e muito tranquilo,só tenho o q agradecer por tudo q ele tem feio por meu filho!!
Eduardo Dorster
Eduardo Dorster
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Em 2012 fiz uma grande cirurgia com o Dr Eberval, retirando um tumor do cérebro, desde o início o Dr Eberval prestou um ótimo atendimento e mesmo após a cirurgia o acompanhamento foi perfeito, educação, respeito e alto conhecimento são indiscutivelmente seus pontos positivos. Não é a toa que o mesmo fez uma cirurgia de hérnia de disco da minha irmã e esse ano acompanhou minha sogra após a descoberta de um tumor no cérebro também. Um exemplo a ser seguido e que nos passa total segurança em saber que estamos nas mãos de um profissional e professor de altíssima qualidade.
Márcio Nardelli Wandermuren
Márcio Nardelli Wandermuren
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Dr Eberval é um médico muito atencioso, que tem uma grande experiência e sensibilidade com o paciente. Excelente médico!!!!
Jafet Ribeiro
Jafet Ribeiro
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Dou 5 estrelas, se tivesse 10 estrela daria, recepçao atendimento excelente, agendamento facil com hora marcada, sao super pontuais, ambiente agradavel. Consulta, Dr Eberval, espetacular, pensa num profissional que faz o que ama, consegue passar tranquilidade para o paciente e os familiares, antes da cirurgia e pos cirurgia, medico humano, carismatico, etico, super profissional, sabe ouvir os anseios do paciente e dos familiares, transformando uma situaçao tao dificil, que é uma cirurgia na região da cabeça, o medico tem tanta experiencia, que ele consegue mostrar que há uma luz no final do tunel, que vai dar tudo certo, e se depender dele medico, ele vai fazer de tudo para que de certo, meu pai de 70 anos fez a cirurgia com Dr Eberval, eu super recomendo e me coloco a disposiçao, caso queiram confirmar, para finalizar a avaliaçao vou deixar um comentario da minha mae, o Dr Eberval, foi um anjo que caiu do céu, em nossas vidas.
Marilucy Wandermuren Marucci
Marilucy Wandermuren Marucci
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Sou acompanhada há mais de 05 anos pelo Dr Eberval Gadelha. Profissional atencioso e muito competente. Possui diferencial no acompanhamento ao paciente por ser criterioso e preciso em suas avaliações/recomendações , atento às falas do que é dito pelo consultante.
Débora De Lara
Débora De Lara
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Ele foi um super profissional é muito atencioso, Me deixando muito segura da cirurgia que ia fazer. Sempre calmo, carinhoso. De tamanha competência.nada mais nada menos que presidente da Sociedade de neurologia. Sempre se atualizando com cursos e palestras internacionais. Enfim estava com bastante medo se faria ou não a cirurgia, aí perguntei “se fosse sua filha faria ou não?” Ele muito querido responde “sim, mais seguro.” Resolvi fazer . Graças a Deus escolhi um dos melhores médicos do Brasil, sem dúvida meu médico até hoje . Tudo que vou fazer ou sentir o consulto. Enfim escolham ele se caso precisem de um neurocirurgião .Com certeza optarão pela escolha certa é perfeita. Eu o recomendo, Deus está com ele a todo tempo, minha cirurgia foi delicada mais deu tudo certo sem nenhuma sequela Tinha 5 aneurisma cerebral. Aprendi a comer a falar andar de novo sem sequelas até dirijo, faço minhas atividades diárias. Enfim eu o amo e tb sua secretária é muito atenciosa a qualquer hora sempre prestativa um amor bastante competente também, resumindo pelo meu tratamento com experiência boa e recomendo sem dúvida. Obrigada Dr e Débora (secretaria). Gratidão eterna!❤️
Cleusa Candida
Cleusa Candida
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Em 2011 minha irmã foi socorrida com uma cirurgia de urgência de uma aneurisma cerebral feita pelo Dr Eberval. Após varios dias na UTI . Hoje após 10 anos minha irma está perfeita com uma saúde perfeita. Pelo reconhecimento do excelente profissional estou retornando em outubro com minha sobrinha para uma consulta com ele. De Rondonia para São Paulo. Super recomendo esse exemplo de profissional.
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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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