Fístula arteriovenosa dural (DAVF)

Uma fístula arteriovenosa dural (DAVF) é uma anomalia vascular formada por uma conexão anormal entre uma artéria dentro da cobertura dura do cérebro (dura-máter) e uma veia que leva sangue do cérebro de volta ao coração.

A DAVF pode transferir sangue arterial de alta pressão para veias ou seios venosos que normalmente carregam sangue de baixa pressão desoxigenado que retorna do cérebro para o coração. Isso pode causar sintomas neurológicos e sangramento no cérebro (hemorragia cerebral).

Informação adicional

Quão comuns são as fístulas arteriovenosas durais?

As fístulas arteriovenosas durais são raras.

Quem tem fístulas arteriovenosas durais?

Os sintomas das fístulas arteriovenosas durais se manifestam em uma idade média de 50 a 60 anos, mas as pessoas foram diagnosticadas em várias idades. Essas anormalidades afetam homens e mulheres, mas hemorragias de DAVFs ocorrem com mais frequência em homens.

Essas anomalias vasculares são geralmente adquiridas, o que significa que não estão presentes desde o nascimento. Na maioria dos casos, a causa não é óbvia. No entanto, DAVFs podem estar associados a trauma, cirurgia, tumores ou infecção.

Como são diagnosticadas as fístulas arteriovenosas durais?

Os seguintes testes podem ser usados ​​para diagnosticar uma fístula arteriovenosa dural:

Exame de ressonância magnética

Tomografia computadorizada

Angiografia

Sintomas de fístula arteriovenosa dural (DAVF)

Embora as fístulas arteriovenosas durais estejam localizadas fora do cérebro, elas podem causar uma ampla gama de sintomas neurológicos. Os sintomas dependem muito do padrão de drenagem.

Os sintomas podem incluir:

Sopro (som anormal associado a fluxo sanguíneo turbulento)

Zumbido (zumbido nos ouvidos)

Dor de cabeça

Deficiência visual

Papiledema (inchaço do disco óptico indicativo de pressão intracraniana)

Convulsões

Hemorragia

Tratamentos para fístula arteriovenosa dural (DAVF)

O tratamento depende do padrão de drenagem da fístula arteriovenosa dural e de seus sintomas.

Muitos DAVFs podem ser tratados com embolização endovascular, um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é colocado através da artéria femoral comum na virilha e passado pelo sistema arterial até atingir o DAVF. A fístula é então tampada com um material como cola, uma bobina de metal ou um balão para corrigir o padrão anormal de fluxo sanguíneo.

Para alguns DAVFs, a microcirurgia pode ser recomendada em vez de ou em conjunto com a embolização endovascular.

Descubra os sinais e tratamentos da fístula arteriovenosa dural (DAVF), uma anomalia vascular cerebral. O Dr. Eberval Gadelha, especialista em neurocirurgia, oferece diagnóstico preciso e opções terapêuticas avançadas. Agende sua consulta para uma avaliação personalizada.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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