Cefaléia em Salvas (Cluster) – Também chamada de Cefaléia histamínica ou Síndrome de Horton

As dores de cabeça em cluster são nomeadas de acordo com os padrões cíclicos, ou clusters, em que ocorrem. Os períodos de cefaleia podem durar várias semanas ou meses e ser seguidos por períodos sem dor que duram meses ou anos. Os ataques geralmente ocorrem na mesma hora todos os dias e às vezes várias vezes por dia. Algumas pessoas têm uma forma crônica do distúrbio, em que as dores de cabeça ocorrem por um ano ou mais, com períodos sem dor de apenas um mês ou menos.

As cefaleias em salvas são cefaléias primárias, o que significa que ocorrem de forma independente, e não devido a outra condição médica. As cefaléias em salvas surgem repentinamente, produzindo uma dor relativamente breve, mas intensa, em um lado da cabeça, geralmente focada atrás ou ao redor do olho.

Informação adicional

Quão comuns são as cefaleias em salvas?

As cefaleias em salvas são relativamente raras, afetando menos de 1 em 1.000 adultos.

Quem tem dores de cabeça em salvas?

As cefaleias em salvas são mais comuns em homens do que em mulheres e em fumantes do que em não fumantes. A idade de início é normalmente entre 20 e 40 anos, mas as cefaleias em salvas podem começar em qualquer idade.

Como as cefaléias em salvas são diagnosticadas?

Seu médico pode usar os seguintes métodos para diagnosticar dores de cabeça em salvas:

História médica pessoal e familiar

Exames físicos e neurológicos

Imagem para descartar outras causas de dor de cabeça

Sintomas de dores de cabeça em salvas

A dor associada às cefaleias em salvas geralmente tem as seguintes características:

Repentino e severo

Sentido de um lado da cabeça

Frequentemente focado atrás ou ao redor de um olho

Picos dentro de 5-10 minutos do início e continua nessa intensidade por 30 minutos a três horas

Muitas vezes começam à noite, durante o sono

A dor de cabeça pode ser acompanhada pelos seguintes sintomas no lado do rosto onde a dor é sentida:

Pálpebras inchadas ou caídas

Narina congestionada ou escorrendo

Vermelhidão dos olhos

Água excessiva dos olhos

Tamanho de pupila anormalmente pequeno

Inquietação

Suor na testa e rosto

Rosto vermelho 

Inquietação

Tratamentos para cefaleias em salvas

Triptanos são uma classe de medicamentos comumente usados ​​para fornecer alívio rápido para enxaquecas e dores de cabeça em salvas. Especificamente, o medicamento sumatriptano (Imitrex) pode ser administrado por injeção.

Medicamentos de triptano em spray nasal, como sumatriptano e zolmitriptano (zomig), podem ser benéficos. Esses medicamentos estão disponíveis na forma de pílulas, mas têm menor probabilidade de serem eficazes.

Outros medicamentos usados ​​para tratar cefaléias em salvas podem incluir:

Respirando oxigênio puro pelo nariz

Infusão de diidroergotamina (DHE) ou spray nasal

Octreotide

Lidocaína (xilocaína) ou outros anestésicos locais

A inalação de oxigênio puro pode proporcionar um alívio substancial. No entanto, alguns pacientes acham os recipientes de oxigênio muito volumosos e inconvenientes para prepará-los quando surge uma cefaléia em salvas.

Identificar e evitar seus gatilhos pode ajudar a prevenir dores de cabeça em cluster. Documentar o seguinte em um “diário de dor de cabeça” pode ajudá-lo a identificar seus gatilhos:

Dia e hora a dor começou

O que você comeu e bebeu nas últimas 24 horas

Quanto você dormiu

O que você estava fazendo quando a dor começou

Quanto tempo a dor durou

O que fez a dor parar

Sofrendo com dores de cabeça intensas e recorrentes? Conheça os sintomas e tratamentos da cefaleia em salvas com o Dr. Eberval Gadelha. Agende sua consulta.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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