A cirurgia de derivação ventrículo-peritoneal (DVP) é a indicação preferencial para o tratamento da hidrocefalia. Consiste na colocação de um cateter no ventrículo cerebral, cavidade encontrada no interior do cérebro onde ocorre o acúmulo do líquido que causa hidrocefalia. Este cateter é conectado a uma válvula que por sua vez se conecta a outro cateter, tuneilizado por debaixo da pele até a cavidade peritoneal, na região do abdômen. Trata-se de um procedimento adotado já há muitas décadas com elevados índices de eficácia e segurança.
A válvula tem a função de regular o fluxo de líquido, abrindo toda vez em que há aumento da pressão de líquidos e drenando seu excesso através do cateter até a cavidade peritoneal na barriga, onde este líquido é novamente absorvido. Os sintomas costumam desaparecer logo após o procedimento e os índices de recidiva são extremamente baixos.
O avanço da tecnologia possibilitou a criação de válvulas reguláveis que, caso seja necessário, podem ser ajustadas sem procedimentos invasivos. Anteriormente eram necessárias novas cirurgias para substituição da válvula.
A frequente confusão dos sintomas da hidrocefalia com os de doenças como demência, particularmente Alzheimer, retarda o diagnóstico de hidrocefalia. Modernamente, a endoscopia cerebral se apresenta como alternativa às válvulas para tratamento da hidrocefalia. No entanto, a endoscopia não está indicada em todos os casos. O diagnóstico precoce e tratamento correto levam à cura da hidrocefalia pode ser completamente curada, melhorando a qualidade de vida do paciente e de sua família.
A hidrocefalia pode ser tratada eficazmente com a cirurgia de derivação ventrículo-peritoneal. O Dr. Eberval Gadelha, especialista em neurocirurgia, oferece avaliação e tratamento personalizados. Agende uma consulta para discutir as opções disponíveis e melhorar sua qualidade de vida.