Complicações neurológicas do câncer

O cérebro, a medula espinhal e o sistema nervoso periférico podem ser afetados pela disseminação do câncer de outras partes do corpo e por tratamentos para o câncer que ocorre em outras partes do corpo.

Existem dois tipos de complicações neurológicas do câncer:

Complicações neurológicas diretas – cânceres que afetam diretamente ou metastatizam no cérebro, medula espinhal e sistema nervoso periférico

Complicações neurológicas indiretas – condições causadas por câncer ou por tratamentos contra o câncer

As complicações neurológicas diretas do câncer incluem:

Câncer de pulmão, câncer de mama, melanoma e outros tipos de câncer que se espalham ou metastatizam para o cérebro

Cânceres que se espalham ou metastatizam para a coluna ou sistema nervoso periférico

As complicações neurológicas indiretas do câncer e os tratamentos do câncer incluem:

Síndromes neurológicas paraneoplásicas, que ocorrem quando os agentes do sistema imunológico que combatem o câncer também atacam partes do cérebro, medula espinhal, nervos periféricos ou músculos. 

Isso pode causar problemas com o movimento muscular ou coordenação, percepção sensorial, memória e habilidades de pensamento;

AVC isquêmico, que pode ser causado por vários fatores, incluindo:

Câncer e seu tratamento causando distúrbios de coagulação do sangue

Câncer que afeta diretamente os vasos sanguíneos

Câncer causando infecções que resultam em acidente vascular cerebral secundário;

Sangramento no cérebro causado por certos tumores cancerígenos Lesões induzidas por radiação no cérebro, coluna e nervos periféricos;

Neuropatia periférica induzida por quimioterapia – um resultado de dano aos nervos periféricos que causa fraqueza, dormência e dor nas mãos e pés;

Infecções do sistema nervoso causadas pelo efeito do tratamento do câncer no sistema imunológico.

Nos casos mais graves, o câncer pode causar doenças como:

Compressão da medula espinhal

Fratura de vértebras afetadas por câncer

Complicações causadas pelo aumento da pressão no cérebro

Convulsões descontroladas

Informação adicional

Quão comuns são as complicações neurológicas do câncer?

Aproximadamente 15 a 20 por cento dos pacientes com câncer apresentam complicações neurológicas durante a doença.

Quem tem complicações neurológicas do câncer?

As complicações neurológicas do câncer podem ocorrer em qualquer pessoa tratada para o câncer.

Como as complicações neurológicas do câncer são diagnosticadas?

O seguinte pode ser usado para diagnosticar complicações neurológicas do câncer:

Punção lombar

Estudos de ressonância magnética (MRI)

Tomografia computadorizada (TC)

Tomografia por emissão de pósitrons (PET)

Tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT)

Sintomas de complicações neurológicas do câncer

Os sintomas de complicações neurológicas do câncer podem incluir:

Problemas de memória

Dor de cabeça

Perda de concentração

Pensamento lento

Dificuldade em encontrar palavras

Problemas de fala

Fraqueza ou dormência, especialmente nas mãos ou pés

Problemas de equilíbrio e coordenação

Convulsões

Problemas visuais

Dificuldade em engolir

Depressão

Convulsões

Tratamentos para complicações neurológicas do câncer

As complicações neurológicas do câncer causam mudanças nas funções cognitivas e físicas. Essas mudanças podem ser perturbadoras, frustrantes e assustadoras para os pacientes e seus familiares. Podem ser necessárias várias formas de tratamento para proporcionar o máximo alívio dos sintomas.

Esses tratamentos podem incluir, mas não estão limitados a:

Cirurgia

Psicoterapia

Alterações de estilo de vida

Suporte nutricional, físico e emocional

Procure um neurocirurgião para maiores esclarecimentos.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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