Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença neurológica crônica progressiva que afeta o movimento, a marcha e / ou o equilíbrio de uma pessoa. A doença de Parkinson causa uma deterioração gradual de uma pequena área de células no mesencéfalo, conhecida como substância negra.

A deterioração dessas células causa uma diminuição na dopamina, um neurotransmissor usado pelos nervos para enviar sinais do cérebro para o resto do corpo. Os sintomas físicos da doença de Parkinson são causados ​​por essa diminuição da dopamina.

Informação adicional

Quão comum é a doença de Parkinson?

Estima-se que até 1 milhão de americanos são afetados pela doença de Parkinson e aproximadamente 60.000 novos casos são diagnosticados a cada ano. Uma em cada 100 pessoas com mais de 60 anos é afetada.

Quem contrai a doença de Parkinson?

Os homens têm maior probabilidade de serem diagnosticados do que as mulheres, e a incidência de Parkinson aumenta com a idade. Embora apenas 20 por cento das pessoas com Parkinson tenham uma conexão hereditária, os pesquisadores isolaram recentemente um gene responsável por vários casos da doença em uma grande família. No entanto, a maioria dos pesquisadores concorda que a doença de Parkinson é provavelmente o resultado de uma predisposição genética associada a um fator ambiental desconhecido.

Alguns pesquisadores estão investigando uma possível ligação entre o Parkinson e a exposição a toxinas ambientais, como pesticidas e metais pesados. Outros acham que a doença pode ser o resultado do processo natural de envelhecimento que deu errado, acelerando a morte normal das células cerebrais que ocorre à medida que envelhecemos.

Como a doença de Parkinson é diagnosticada?

Não há nenhum exame de sangue ou exame definitivo para confirmar o diagnóstico de doença de Parkinson. Em vez disso, o diagnóstico é baseado em um exame neurológico completo que inclui seus sintomas, histórico médico e resposta aos medicamentos.

Uma ressonância magnética e exames de sangue podem ajudar a descartar doenças que podem produzir sintomas semelhantes, como derrame ou hidrocefalia de pressão normal. Assim que um diagnóstico provável for estabelecido, seu médico prescreverá medicamentos que ajudarão a confirmar ou refutar o diagnóstico.

Sintomas da doença de Parkinson e distúrbios do movimento

Os sinais clássicos da doença de Parkinson incluem:

Problemas de marcha ou equilíbrio (disfunção postural)

Lentidão de movimento generalizada (bradicinesia)

Tremor de repouso em um lado do corpo

Rigidez dos membros (rigidez)

Outros sintomas que você pode observar incluem:

Expressão facial diminuída (hipomimia)

Episódios de sensação de “travamento” ao iniciar uma etapa (congelamento)

Sentimentos de depressão ou ansiedade

Aumento da caspa ou pele oleosa

Falta de balanço do braço no lado afetado

Piscar e engolir menos frequentes

Volume de voz reduzido (disartria)

Leve arrasto do pé no lado afetado

Escrita à mão pequena e apertada (micrographia)

Observe que poucos pacientes apresentam todos esses sintomas e alguns podem apresentar outros sintomas não listados aqui.

Tratamentos para a doença de Parkinson e distúrbios do movimento

A doença de Parkinson não é uma doença fatal, mas não tem cura. No entanto, os tratamentos médicos e cirúrgicos, combinados com exercícios e neuro-reabilitação, permitem que muitas pessoas mantenham um alto nível de função. O objetivo do tratamento é maximizar a independência e a qualidade de vida. Seu tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia e terapia de reabilitação.

Medicamentos para a doença de Parkinson

Os medicamentos que visam controlar os sintomas da doença de Parkinson podem fornecer um tratamento eficaz para o mal de Parkinson. Seu tratamento será adaptado aos seus sintomas e pode exigir uma combinação de vários medicamentos diferentes.

Cirurgia para doença de Parkinson

Para aqueles cujos sintomas não respondem aos tratamentos médicos usuais, ou aqueles nos quais a medicação está perdendo eficácia, a cirurgia pode ser uma opção.

A estimulação cerebral profunda (DBS) envolve a colocação de um eletrodo em uma área específica do cérebro. Este eletrodo é conectado a um estimulador implantado embaixo de sua clavícula que envia um pulso elétrico calibrado com precisão para o eletrodo. Ligar o estimulador com um controle manual envia pulsos eletrônicos ao cérebro que interrompem os sinais que causam tremor.

Neuro-reabilitação para doença de Parkinson

A terapia física, ocupacional ou da fala – combinada com modificações no ambiente doméstico – pode ajudá-lo a obter o máximo de conforto, segurança e independência.

Procure um neurocirurgião ou neurologista para maiores esclarecimentos.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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