Hidrocefalia de pressão normal (HPN)

Hidrocefalia de pressão normal (HPN) é um acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro das cavidades do cérebro, que são chamadas de ventrículos.

Todos os dias, o adulto médio produz cerca de meio litro de CSF, que protege o cérebro de lesões e transporta nutrientes e produtos residuais para longe do cérebro. Na HPN, esse fluido é produzido em quantidades normais, mas se acumula em vez de ser reabsorvido. Os ventrículos incham para acomodar o aumento do volume do LCR, e esse inchaço comprime o tecido cerebral. Essa pressão pode danificar ou destruir partes do cérebro.

Informação adicional

Quão comum é a hidrocefalia de pressão normal?

Estima-se que mais de 700.000 americanos tenham HPN, mas menos de 20% deles recebem um diagnóstico apropriado.

Quem obtém hidrocefalia de pressão normal?

A HPN pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos mais velhos. O processo normal de envelhecimento pode levar ao amolecimento do cérebro, fazendo com que os ventrículos se expandam como resultado das flutuações na quantidade e na pressão do LCR.

A HPN também pode se desenvolver como resultado de:

Trauma na cabeça

Cirurgia craniana

Hemorragia subaracnóide (sangramento na área entre o cérebro e os tecidos que o cobrem)

Meningite

Tumores

Cistos

Infecções

Anormalidades genéticas herdadas

Em muitos casos, a causa da HPN é desconhecida.

Como a hidrocefalia de pressão normal é diagnosticada?

Os testes usados ​​para diagnosticar HPN incluem:

Exames físicos e neurológicos

Testes de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética

Testes para coletar e avaliar seu LCR, como uma punção lombar

Sintomas de hidrocefalia de pressão normal (HPN)

Controle da bexiga prejudicado que varia de micção frequente e urgente à perda completa do controle da bexiga (incontinência urinária).

Distúrbios da marcha que variam de leve desequilíbrio à incapacidade de ficar em pé ou andar.

Demência leve que é caracterizada por desorientação, confusão, apatia, perda de interesse nas atividades diárias, diminuição da capacidade de atenção, lentidão mental, ansiedade, dificuldade em lidar com tarefas rotineiras e perda frequente de memória.

Como esses sintomas estão associados a uma série de condições que afetam pessoas com mais de 60 anos, a HPN  costuma ser subdiagnosticada ou mal diagnosticada.

Esses sintomas nem sempre ocorrem ao mesmo tempo e podem variar em gravidade.

Entre em contato com um profissional médico se tiver algum desses sintomas.

Tratamentos para hidrocefalia de pressão normal (HPN)

A HPN pode ser tratada com um dispositivo denominado shunt, que transporta o excesso de LCR do cérebro para outra parte do corpo onde pode ser absorvido. Uma operação de shunt não é uma cura para a HPN, pois não trata a causa subjacente, mas o dispositivo permanece no local indefinidamente e pode aliviar os sintomas.

Outra operação usada para tratar a HPN é uma terceira ventriculostomia endoscópica. Neste procedimento, um endoscópio é inserido no cérebro para criar um pequeno orifício no assoalho dos ventrículos, permitindo a drenagem do LCR.

Procure um neurocirurgião para maiores esclarecimentos.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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