Veja cinco dicas fáceis de seguir.
1) Seja realista: Para qualquer coisa atividade que você tem vontade de fazer. é preciso adequar as expectativas geradas na idealização dessa atividade com a realidade. É preciso levar em consideração as possibilidades que você se teve para alcançar as metas e objetivos pretendidos para evitar frustrações. Nunca exija mais do que você realmente pode fazer!
2) Evite o uso de álcool e outras drogas: O consumo e, pior, o abuso das chamadas substâncias psicoativas aumentam consideravelmente as chances de você desenvolver transtornos mentais. Se você já tiver algum transtorno, o consumo dessas substâncias pode agravar sua situação. Além disso, essas substâncias causam problemas degenerativos ao cérebro.
3) Seja sociável: Um dos pontos importantes em manter uma vida saudável, principalmente no quesito da saúde mental é manter contato direto (e presencial) com pessoas. A interação social é um fator de proteção ao surgimento de transtornos mentais. Então vale sair com os amigos, ir pra a casa de familiares ou procurar atividades em grupos com os mesmos interesses e gostos que você.
4) Cuide do corpo: Se alimente bem e sem exageros de doces, gorduras ou sal. Manter uma frequência de exercícios físicos de pelo menos três vezes por semana ajuda todo o corpo – inclusive o cérebro. Está comprovado cientificamente que aliar uma alimentação balanceada às atividades físicas é uma medida que ajuda a combater transtornos mentais.
5) Durma bem: uma boa noite de sono é fundamental para o bom funcionamento do corpo, em especial, do cérebro. Situações que levam à privação do sono ou uma má qualidade desse sono podem levar ao surgimento de transtornos mentais. Então evite usar esses celulares, tablete, computador ou ver televisão, pelo menos, 30 minutos antes de dormir, assim como se deve evitar luz forte ou moderada no ambiente. Além disso, um local confortável ajuda no descanso. Por fim, a média de horas de sono deve ser de sete horas por dia.
Adaptado de: Janary Damacena, para o Blog da Saúde
Originalmente publicada na BBC Brasil
Treze especialistas se reuniram recentemente, em Washington para discutir a evidência científica das atividades cognitivas ou intelectuais que podem ser realizadas para manter o cérebro saudável durante o envelhecimento.
Os estudiosos de Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Espanha, Suécia, Hong Kong e Argentina foram convocados pelas fundações Age UK, do Reino Unido, e AARP, dos Estados Unidos.
Eles chegaram a uma série de conclusões a partir de evidências científicas sobre como estimular o cérebro e viver melhor, publicadas no Global Council on Brain Health, um conselho internacional de cientistas, profissionais de saúde, acadêmicos e especialistas em políticas públicas.
Quanto antes forem iniciados os estímulos ao cérebro, melhor será para o cérebro na vida adulta e na idade avançada.
A seguir onze dicas do neurocientista Facundo Names:
Propor a si mesmo metas e desafios intelectuais: Metas pessoais ou profissionais e trabalhos voluntários fazem bem ao cérebro. Além disso, ler, escrever ou aprender coisas novas melhoram as conexões cerebrais – o aprendizado de um novo idioma, por exemplo, é desafiador e estimulante para o cérebro. Aprender artes e pesquisar sobre a própria genealogia também são atividades cognitivas. A atividade intelectual deve ser mentalmente estimulante e ao mesmo tempo agradável.
Valorizar a vida social: O ser humano é um ser social. Precisamos estar em contato com outros seres humanos, assim como nosso cérebro. Geralmente, as pessoas isoladas morrem antes.
Cultivar relacionamentos: Ter vínculos profundos com outras pessoas nos dá mais sensação de bem-estar do que ter fama, por exemplo.
Reconhecer seus sentimentos, como chorar na hora da tristeza ou da dor porque não é possível “se forçar” a ser feliz quando o momento não corresponde. A emoção facilita a consolidação da memória. Na vida nos esquecemos de quase tudo, mas lembramos do que nos emociona, sejam emoções positivas ou negativas. Por exemplo, a maioria das pessoas lembra o que estava fazendo no dia do atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, mas não o que fizeram um dia antes ou depois.
Pensar positivamente: Todos temos pensamentos tóxicos, mas alguns têm mais pensamentos tóxicos que outros. Estes veem mais o lado negativo do que o positivo e têm mais tendência a serem depressivos e ansiosos. E isso também afeta o desempenho do cérebro.
Não “se aposentar” de tudo: A aposentadoria é um direito de todos. No entanto, uma coisa é a aposentadoria prevista quando chegamos a determinada idade. A outra, bem diferente, é se aposentar do que gostamos de fazer. Não devemos nunca nos aposentar, desistir das atividades que nos dão prazer. Seja escrever, seja lidar com o público. Não importa a atividade, mas manter o cérebro ativo trabalhando naquilo que você gosta.
Comer de forma saudável: ajuda a manter o cérebro em forma. Tudo o que faz bem ao coração também é bom para o cérebro.
Praticar esportes regularmente: alguns esportes têm o poder de unir a memória ativa, o corpo saudável e a vida social. É o caso do tênis, por exemplo, que nos obriga a estar atentos onde a bola vai e a fazer exercício e com outra pessoa. O mesmo caso ocorre com a dança de salão, que exige atenção aos passos e aos parceiros, além de ser uma atividade física.
Aprender um idioma: é um mito que os mais idosos não podem aprender um idioma. É verdade que as crianças podem aprender mais rápido, mas isso não significa que os mais velhos não possam aprender.
Dormir bem e administrar o estresse.
Manter o corpo em dia: Controle da pressão arterial, do colesterol, do nível de glicose no sangue, além do ácido fólico, da vitamina B12 e o controle do peso também são vitais para cuidar do cérebro.
Medite
Exercite o corpo
Exercite a mente
Durma bem
Alimente-se de forma equilibrada
Evite o estresse e a ansiedade
Tenha períodos regulares de lazer e descanso
Evite bebidas alcoólicas
Não fume
Cuide da saúde geral, faça “check-ups” regulares
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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.
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