Tremores, discinesia e tiques


A discinesia descreve a presença de movimentos involuntários, como tremores. Tremores são movimentos não intencionais de tremor, que geralmente ocorrem nas mãos, mas podem afetar os braços, cabeça, rosto, voz, tronco e pernas. 

Os tipos de tremores incluem: 

Tremor essencial – o tremor essencial é um distúrbio neurológico caracterizado por tremores incontroláveis ​​das mãos ou de outras partes do corpo. Os sintomas geralmente ocorrem gradualmente e pioram com o tempo. É o tipo de tremor mais comum. 

Tremor parkinsoniano – este tipo de tremor é causado por danos às estruturas cerebrais que controlam o movimento. Muitas vezes, é o primeiro sintoma da doença de Parkinson. Tremor distônico – Este tipo de tremor ocorre em pessoas com distonia, um distúrbio do movimento no qual as contrações musculares involuntárias sustentadas causam movimentos repetitivos ou de torção. 

Os tiques são contrações, movimentos ou sons repentinos que ocorrem repetida e involuntariamente. Os movimentos involuntários são chamados de tiques motores e os sons involuntários são chamados de tiques vocais. Os tiques podem ser simples, o que significa que envolvem apenas algumas partes do corpo, ou complexos, nos quais várias partes diferentes do corpo são afetadas. 

Informação adicional 

Quão comuns são tremores, discinesia e tiques? 

Distúrbios do movimento são comuns. O tremor essencial é o distúrbio do movimento mais comum, afetando até 10 milhões de pessoas nos Estados Unidos. 

Quem tem tremores, discinesia e tiques? 

Os tremores podem afetar qualquer pessoa, mas são mais comuns em pessoas de meia-idade e mais velhas. Eles podem ser causados ​​pela doença de Parkinson, distonia, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, lesão cerebral traumática, abuso ou abstinência de álcool ou certos medicamentos. Os tiques são mais comuns em crianças do que em adultos. Eles ocorrem com mais freqüência em meninos do que em meninas e são um dos principais sintomas da síndrome de Tourette. 

Como são diagnosticados os tremores, discinesia e tiques? 

Seu médico pode usar o seguinte para diagnosticar um distúrbio do movimento: 

Exame físico 

Exame neurológico 

Exames de sangue 

Testes de urina 

Imagem de diagnóstico, como uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada 

Sintomas de tremores, discinesia e tiques 

Os sintomas de tremores podem incluir: 

Tremor rítmico das mãos, braços, cabeça, pernas ou tronco 

Voz trêmula Dificuldade para escrever ou usar utensílios 

Tremores podem ser desencadeados ou piorar com estresse, exaustão física ou durante certas posturas ou movimentos.

Os sintomas de tiques podem incluir:

Movimentos involuntários, como piscar os olhos ou sacudir o braço

Sons involuntários, como limpar a garganta ou gritar uma palavra ou frase

Tratamentos para tremores, discinesia e tiques

Atualmente, não há cura conhecida para tiques, tremores e outras discinesias. Os sintomas podem melhorar se o seu médico for capaz de diagnosticar e tratar a doença subjacente.

Alguns tremores podem melhorar com certos medicamentos ou um procedimento cirúrgico denominado estimulação cerebral profunda (DBS). Neste procedimento, um eletrodo é implantado no cérebro para fornecer estimulação elétrica a grupos de células nervosas que controlam o movimento.

Procure um neurologista ou neurocirurgião para maiores esclarecimentos.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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