Tumor produtor de TSH

Os tumores do hormônio estimulador da tireoide são um tipo de adenoma hipofisário que pode causar produção excessiva do hormônio da tireoide (hipertireoidismo) ou produção insuficiente do hormônio da tireoide (hipotireoidismo).

Informação adicional

Quão comuns são os tumores do hormônio estimulador da tireóide (TSH)?

Os adenomas do hormônio estimulador da tireoide são extremamente raros; eles representam apenas um por cento de todos os adenomas hipofisários. A maioria (cerca de 70 por cento) são macroadenomas, ou seja, seu diâmetro é maior que 10 mm.

Como os tumores do hormônio estimulador da tireoide (TSH) são diagnosticados?

Se o seu médico suspeitar de um tumor de TSH ou outro distúrbio pituitário ou endócrino com base em seus sintomas, exames de sangue para níveis elevados de TSH e hormônio da tireoide podem confirmar o diagnóstico. Se esses exames de sangue confirmarem um distúrbio da tireoide, a imagem por ressonância magnética (MRI) ou tomografia computadorizada (TC) pode confirmar a presença de um adenoma e fornecer um roteiro para o tratamento cirúrgico.

Sintomas de tumor hormonal estimulador da tireoide

A maioria dos sintomas de um tumor produtor de TSH é causada pela superestimulação da glândula tireóide para produzir muito hormônio tireoidiano (hipertireoidismo).

Se você tem um adenoma de TSH, pode ter o seguinte:

Perda de peso

Batimento cardíaco rápido (palpitações)

Nervosismo

Tremores nas mãos

Dificuldade em dormir

Evacuações intestinais frequentes

Fadiga

Fluxo menstrual diminuído ou ausência de menstruação

Outros sintomas de tumores hipofisários (não apenas adenomas de TSH) podem incluir:

Perda visual

Dor de cabeça


Tratamentos para tumor hormonal estimulador da tireoide 

Cirurgia 

A cirurgia é a melhor forma de tratamento e a única forma de obter a cura. Seu cirurgião terá acesso à sua glândula pituitária usando a abordagem transesfenoidal – assim chamada porque a rota que seu cirurgião faz cruza, ou transecta, seu osso esfenoidal. Este osso está localizado atrás do nariz, principalmente dentro do crânio. 

Usando instrumentos cirúrgicos precisos, o cirurgião fará uma incisão através da cavidade nasal para abrir o osso esfenóide. Depois que seu cirurgião acessar seu seio esfenoidal (a área cheia de ar atrás do osso esfenoidal), outras incisões serão feitas até que um orifício seja criado na sela túrcica – o osso que envolve e protege sua glândula pituitária.

A microcirurgia usa um microscópio cirúrgico para ajudar o cirurgião a distinguir entre as estruturas dentro e ao redor da glândula pituitária. A cirurgia endoscópica usa pequenos instrumentos para ajudar o cirurgião a remover o tumor em pequenos pedaços. 

Ambas as cirurgias visam minimizar o trauma ao tecido ao redor da glândula pituitária, ao mesmo tempo em que facilitam uma recuperação rápida com o mínimo possível de dor ou desconforto. Cada técnica tem suas próprias vantagens e desvantagens inerentes, e seus cirurgiões trabalharão com você para ajudar a determinar qual é a melhor opção para você. 

Medicamento

Uma classe de medicamentos conhecida como análogos da somatostatina pode ser usada para diminuir a eficácia do hormônio estimulador da tireoide (TSH) em pacientes que não respondem à cirurgia ou à radioterapia.

A octreotida, um tipo de medicamento diferente dos análogos da somatostatina, restaurou os níveis basais de TSH no sangue em quase 80% dos pacientes estudados. Reduziu os adenomas de TSH em pouco mais da metade dos pacientes estudados.

Procure um neurocirurgião para maiores esclarecimentos.

Fonte: adaptado de barrowneuro.org 

Neurocirurgião - Prof. Dr. Eberval Gadelha Figueiredo

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Eberval Gadelha Figueiredo, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (2021-2022), Diretor de Relações Internacionais (2023-2024), neurocirurgião formado pela Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo (USP). Tem especialização em Microcirurgia no Barrow Neurological Institute, EUA. Doutorado (PhD) em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. Chefe do Grupo de Neurocirurgia vascular da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUSP. Supervisor da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do HCFMUP (2007-2013). Professor de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo desde 2013. Coordenador da Residência medica em Neurocirurgia do HCFMUSP (2013-2015). Coordenador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (2015- 2019). Coordenador do Instituto do Cancer de São Paulo (ICESP). Editor Chefe do Brazilian Neurosurgery, revista cientifica oficial da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2011. Membro Associado da Harvard Medical School e Harvard University Alumni. Tem experiência na área em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, coluna vertebral, hipófise, neurotraumatologia, aneurismas, hidrocefalia, malformações e cirurgia de base do crânio. Tem vários artigos publicados em revistas internacionais e livros publicados no Brasil e no exterior. É palestrante em inúmeros congressos nacionais e internacionais.

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